A SAMAÚMA
A Samaúma (Ceiba pentandra L. Gaerth.) é conhecida como “Mãe da Floresta” e
árvore do algodão, entre outros nomes populares. Na Floresta Amazônica alguns exemplares chegam
a 90m de altura, sendo por isso, uma das maiores árvores da flora mundial. É considerada,
pelos povos da floresta, uma árvore dadivosa, pois oferta muitos benefícios e
acolhe diversos seres em seu frondoso corpo e copa.
O povo Maia considerava a samaúma uma árvore sagrada e mítica, denominando-a Yaax Che “Árvore Primeira do Mundo” ou " A Mãe de todas as Árvores".
Possui raízes tabulares conhecidas como sapopembas, que durante alguns períodos de seu ciclo de vida, acumulam grandes quantidades de água, formando no tronco uma “barriga”, daí ser também conhecida como “barriguda”. As sapopembas são usadas para comunicação, batendo-se com um pedaço de madeira nesta região o som ecoa pela floresta, servindo como comunicação, sinalizando o lugar que uma pessoa está e um pedido de socorro para alguém que estiver perdido.
A água armazenada, além de manter a umidade do solo local e beneficiar as plantas que vivem ao seu redor, tem diversas propriedades medicinais e é utilizada pelas pessoas da floresta como soro para hidratação, colírio, curar conjuntivite, auxiliar mulheres a “segurar” uma gestação onde haja risco de perda do bebê, e é usada também no tratamento de “barriga d’ água.
Seus frutos maduros oferecem um fino algodão usado para encher colchões, travesseiros. Este algodão dos frutos da samaúma é denominado de Kapok é impermeável e é matéria prima que serve para fazer coletes náuticos salva-vidas. As sementes oferecem um óleo não comestível, com o qual se prepara um sabão que tem propriedade antisséptica e curativa para pele.
O chá da casca é atóxico, tem propriedades fungicidas (Aspergillus niger e Candida albicans) e bactericidas (Bacillus subtiles e Staphylococcus aureus), utilizado em banhos ginecológicos, dermatite e tratar diabete do tipo II. No sistema da medicina tradicional todas as partes desta belíssima árvore: flores, frutos, folhas, caule, raízes são utilizadas isoladas ou combinadas, têm aplicações terapêuticas e são indicadas para o tratamento de diversas enfermidades: bronquite, disenteria, doenças de pele, inflamações, furúnculos (em emplastro), artrite, conjuntivite, dores de cabeça, febre crônica, malária, picada de inseto, diurético, afrodisíaco e o floral indicado para insônia e ansiolítico.
A Samaúma tem um forte ligação com a mulher e seus ciclos, atua positivamente no aparelho genito-urinário feminino, podendo ser usada na forma de cha para beber, banhos e o floral que pode ser usado no ambiente e ser bebido também.
O povo Maia considerava a samaúma uma árvore sagrada e mítica, denominando-a Yaax Che “Árvore Primeira do Mundo” ou " A Mãe de todas as Árvores".
Possui raízes tabulares conhecidas como sapopembas, que durante alguns períodos de seu ciclo de vida, acumulam grandes quantidades de água, formando no tronco uma “barriga”, daí ser também conhecida como “barriguda”. As sapopembas são usadas para comunicação, batendo-se com um pedaço de madeira nesta região o som ecoa pela floresta, servindo como comunicação, sinalizando o lugar que uma pessoa está e um pedido de socorro para alguém que estiver perdido.
A água armazenada, além de manter a umidade do solo local e beneficiar as plantas que vivem ao seu redor, tem diversas propriedades medicinais e é utilizada pelas pessoas da floresta como soro para hidratação, colírio, curar conjuntivite, auxiliar mulheres a “segurar” uma gestação onde haja risco de perda do bebê, e é usada também no tratamento de “barriga d’ água.
Seus frutos maduros oferecem um fino algodão usado para encher colchões, travesseiros. Este algodão dos frutos da samaúma é denominado de Kapok é impermeável e é matéria prima que serve para fazer coletes náuticos salva-vidas. As sementes oferecem um óleo não comestível, com o qual se prepara um sabão que tem propriedade antisséptica e curativa para pele.
O chá da casca é atóxico, tem propriedades fungicidas (Aspergillus niger e Candida albicans) e bactericidas (Bacillus subtiles e Staphylococcus aureus), utilizado em banhos ginecológicos, dermatite e tratar diabete do tipo II. No sistema da medicina tradicional todas as partes desta belíssima árvore: flores, frutos, folhas, caule, raízes são utilizadas isoladas ou combinadas, têm aplicações terapêuticas e são indicadas para o tratamento de diversas enfermidades: bronquite, disenteria, doenças de pele, inflamações, furúnculos (em emplastro), artrite, conjuntivite, dores de cabeça, febre crônica, malária, picada de inseto, diurético, afrodisíaco e o floral indicado para insônia e ansiolítico.
A Samaúma tem um forte ligação com a mulher e seus ciclos, atua positivamente no aparelho genito-urinário feminino, podendo ser usada na forma de cha para beber, banhos e o floral que pode ser usado no ambiente e ser bebido também.
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